quinta-feira, 29 de abril de 2010

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Como uma nova tecnologia de conectividade sem fio, a Bluetooth elimina os cabos usados para conectar os dispositivos digitais. Baseada em um link de rádio de curto alcance e baixo custo, essa tecnologia pode conectar vários tipos de dispositivos sem a necessidade de cabos, proporcionando uma maior liberdade de movimento. E, afinal de contas, é disso que trata a mobilidade.Para estabelecer uma conexão, basta colocar dois dispositivos equipados com Bluetooth a uma distância de até 10 metros um do outro. E, como a tecnologia Bluetooth utiliza um link de rádio, não é necessário sequer uma conexão em linha de visada para estabelecer a comunicação. O seu laptop pode enviar informações para uma impressora na sala ao lado ou você pode utilizar o celular para controlar o sistema de alarme da sua casa.
Bluetooth já se transformou em um padrão comum mundial para a conectividade sem fio. No futuro, é provável que seja um padrão utilizado em milhões de celulares, PCs, laptops e em toda uma gama de dispositivos eletrônicos. Portanto, o mercado exigirá novas aplicações inovadoras, serviços de valor agregado e soluções completas.
As possibilidades de conectividade sem fio que a tecnologia Bluetooth nos oferece são praticamente ilimitadas. Além disso, como a radiofreqüência utilizada está disponível em âmbito mundial, a tecnologia Bluetooth pode oferecer acesso rápido e seguro as conexões sem fio em todo o mundo. Com um potencial assim, não será surpresa se a Bluetooth se transformar em uma das tecnologias de mais rápida adoção da história.

Em 1994, a Ericsson começou a analisar uma interface de rádio que tivesse baixo consumo e baixo custo. O objetivo era desenvolver uma tecnologia para ligar telefones móveis e os seus acessórios sem utilizar fios. Em 1998, depois da Ericsson já ter chegado à conclusão de que o potencial para dispositivos que usem ligações de rádio de curto alcance era praticamente ilimitado, os grandes a IBM, a Nokia, a Toshiba e a Intel se uniram e formaram o chamado Bluetooth Special Interest Group com o objetivo de conduzir e desenvolver a tecnologia sem fios.
O consórcio Bluetooth cresceu incrivelmente em poucos anos e já conta com a participação de mais de 2000 empresas, dentre elas HP, 3Com, Philips, Motorola, Samsung, Siemens, Dell, Sony... Isso permitiu uma ampla divulgação da tecnologia em todo o mundo.
O nome Bluetooth foi escolhido em homenagem ao rei da Dinamarca Harald Blatand, que era conhecido como Harald Bluetooth. Esse apelido lhe foi dado por ele possuir uma coloração azulada em seus dentes. O apelido foi usado para esta tecnologia pelo fato de Harald Bluetooth ter ficado conhecido como unificador da Dinamarca, logo o significado de Bluetooth é unificação.
Símbolo oficial da tecnologia Bluetooth
A tecnologia Bluetooh é, basicamente, um padrão para comunicação sem-fio de baixo custo e de curto alcance. Através dele permite-se a comunicação sem fio entre aparelhos eletrônicos que podem ser telefones celulares, Palmtops, computadores, scanners, impressoras, equipamentos de escritório, enfim, qualquer aparelho que possua um chip Bluetooth. Esta comunicação realiza-se através de ondas de rádio na freqüência de 2.4 GHz, que não necessita licença e está disponível em quase todo o mundo.
Em relação à sua velocidade pode chegar a 721 Kbps e possui três canais de voz.As desvantagens desta tecnologia são o seu raio de alcance, 10 metros e o número máximo de dispositivos que podem se conectar ao mesmo tempo
Os dispositivos Bluetooth se comunicam formando uma rede que chama-se piconet ou picorede, na qual podem existir até oito dispositivos conectados entre si. Necessariamente um deles é o master, ou seja, o principal, sendo os demais os dispositivos escravos (slave). Apesar de oito ser um número muito pequeno, é possível sobrepor vários piconets, aumentando os pontos de comunicação. Esse método é conhecido como scatternet e desta forma podem coexistir até 10 piconets num mesmo lugar de cobertura de rádio. A segurança está preservada graças a que cada piconet decodifica-se e protege contra interferências de intrusos.
Para a operação do Bluetooth na faixa ISM de 2,45 GHz, foram definidas 79 portadoras espaçadas de 1 MHz. Ou seja, existem 79 freqüências nas quais instantaneamente um dispositivo pode estar transmitindo. A seqüência escolhida deve ser estabelecida pelo dispositivo mestre da piconet e os dispositivos escravos devem tomar conhecimento dessa seqüência para poderem se comunicar. Isso é feito através de sincronismo. Para minimizar interferências, o dispositivo mestre pode mudar sua freqüência 1600 vezes por segundo!
Para estabelecer conexões no Bluetooth, são necessários três elementos: scan, page e inquiry.
SCAN - É usado para economia de energia. Quando dispositivos estiverem ociosos, eles entram em modo stand-by.e passam a verificar a cada 10 ms se existe algum dispositivo tentando estabelecer uma conexão.
PAGE - É utilizado pelo dispositivo que deseja estabelecer conexão. A cada 1,25 ms são transmitidos dois pedidos de conexão seguidos em diferentes portadoras. O dispositivo verifica também duas vezes se há respostas.
INQUIRY- São mensagens enviadas por um dispositivo para determinar quais outros dispositivos estão em sua área e quais suas características. Ao receber esta mensagem, um dispositivo deve retornar um pacote chamado FHS (Frequency Hopping-Synchronization) contendo além de sua identidade, informações para o sincronismo entre os dispositivos.
Para quem tem um micro com uma verdadeira teia de fios e conectores na parte traseira, fica a boa notícia: Com a expansão da tecnologia BlueTooth as conexões através de cabos estão com os seus dias contados. Da mesma forma a conexão via porta infravermelhas (IrDA) perderá importância, isto devido a desvantagem da sua pequena largura de banda e de ter que manter os dispositivos em linha de visão.


Quando falamos de Wi-Fi e Bluetooth, uma certa confusão aparece na cabeça das pessoas. Muita gente acha que as duas coisas têm o mesmo propósito ou, até mesmo, que são a mesma coisa. Na verdade, as duas tecnologias têm propositos totalmente diferentes um do outro.
Wi-Fi para um lado, Bluetooth para o outro. Wi-Fi (Wireless Fidelity) é o termo empregado para definir o acesso a redes sem fio ou redes wireless. Tanto o Wi-Fi quanto o Bluetooth operam por ondas de rádio. O sinal do Wi-Fi (802.11b) opera a uma frequência de de 2.4GHz, permitindo taxas de até 11megabits/s e tem o alcance muito maior que o sinal de um dispositivo Bluetooth, que também opera num espectro de frequência parecido: 2400~2483.5MHz, porém, a velocidades bem menores: 1Mbps. O sinal de um dispositivo Bluetooth tem um alcance (em média) de 10 a 100 metros. Já o alcance de cobertura de um ponto Wi-Fi pode chegar até 300 metros.
O padrão Bluetooth, criado pela Ericsson, em parceria com a IBM, Intel, Nokia e Toshiba, traz como propósito resolver um antigo problema de conectividade entre aparelhos domésticos, portáteis ou de informática: os fios. Muito em breve, será possível acionar o alarme do carro através de Bluetooth, assim como controlar o volume do receiver da sala. A grande verdade é que o Bluetooth veio para acabar de uma vez por todas com o infra-vermelho, que já pode ser considerada uma tecnologia obsoleta e tecnicamente esgotada.
Muitos dos aparelhos que hoje se conectam via cabo (impressoras, mouses, monitores, etc) passarão a conectar via Bluetooth (sem fios) e muitos dos aparelhos que hoje contam com recursos de infra-vermelho (controles remotos, celulares, antigos PDAs) passarão a ser compatíveis com o padrão Bluetooth. Veja abaixo alguns celulares disponíveis no mercado que já contam com a tecnologia.
Além de substituir a ultrapassada tecnologia do infra-vermelho, o Bluetooth traz grandes vantagens e avanços para o mercado. As empresas participantes do projeto Bluetooth conseguiram desenvolver um chip tão barato que, muito em breve, teremos esse padrão espalhado por todos os lados. Não vai demorar muito para vermos o desaparecimento das portas USBs e seus cabos, na mesma velocidade em que elas apareceram no mercado.
A tecnologia Wi-Fi, foi desenvolvida para permitir a criação de redes de dados (LANs ou local area networks) via rádio. Isso significa que, através dessa tecnologia, muitos desses fios que vemos espalhados hoje pelos escritórios e prédios comerciais vão para o espaço. Numa rede Wi-Fi o elemento principal é o wireless router, que é o aparelho responsável por transformar o tráfego da rede em ondas de rádio, criando assim a rede Wi-Fi. Os demais computadores também equipados com placas de rede wireless, sintonizam nesse sinal de rádio emitido pelo wireless router e conseguem compartilhar dados e informações.
Hoje, existem no mercado três variações do padrão Wi-Fi: o 802.11a, 802.11b e 802.11g. O mais comum é o 11b, largamente utilizado em escritórios e até mesmo em residências. O 802.11a opera em 5GHz, a uma taxa de transmissão de 54Mbps e é o que tem o menor alcance em ambientes internos, pelo fato de sua frequência ser mais alta. O 802.11b opera em 2,4GHz (a mesma do Bluetooth) e tem uma taxa de até 11Mbps. Já o padrão 802.11g tem uma taxa de transmissão de 54Mbps, operando em 2.4GHz. Por utilizarem um espectro de frequência não licenciado, um dos maiores problemas dos padrões 11b/g é a grande facilidade de encontrar interferências com outros dispositivos domésticos, como um microondas ou telefone sem fio, por exemplo. Aparelhos equipados com o padrão 11b ou 11g não são compatíveis com o 11a. Pode-se dizer que a porta de entrada para o mundo Wi-Fi está sendo o padrão 11b, já que os produtos comatíveis com o 11g ainda não são tão baratos.
Enquanto o Wi-Fi se estabiliza e toma conta do mercado, o padrão WiMAX (IEEE 802.16) já está sendo preparado e testado em diversas partes do mundo. Com o WiMAX será possível ter cobertura de quarteirões inteiros, tornando, de uma vez por todas, a computação móvel uma realidade presente no nosso dia-a-dia. Segundo a Intel, "o WiMAX é a coisa mais importante desde a própria internet".
Capítulo 9: Vídeo, DVDs e gravação de CDs

Tudo começou quando alguém percebeu que ao exibir fotos muito rápido, as pessoas tinham a ilusão de movimento. Não demorou muito para inventarem as primeiras filmadoras, que ainda utilizavam película, e eram movidas à manivela. Depois, surgiu a televisão, que tem um funcionamento muito parecido com os monitores. Elas recebem um sinal analógico através da antena ou cabo (os monitores CRT também são analógicos) e com ele varrem a tela, linha a linha, 30 vezes por segundo, criando as imagens.
Os filmes em película tem uma resolução muito boa, tanto que até hoje são usados nos cinemas, mas em compensação são caríssimos. Não é algo que você teria condições de assistir em casa por exemplo. A televisão por sua vez é bem acessível, o aparelho é barato e os sinais podem ser transmitidos para o país inteiro e serem capitados até mesmo pelos nossos vizinhos, mas por outro lado, tem uma qualidade de imagem muito ruim se comparado com os filmes em película e existe o problema de interferência do sinal. Logo depois surgiram as firas VHS, que armazenam vídeo com uma qualidade ainda inferior à da TV, mas em compensação, podem ser gravadas, regravadas, copiadas e distribuídas.
Mas, tudo isto é do tempo em que os computadores mais avançados equipavam salas inteiras, pesavam toneladas e demoravam horas para terminar cálculos complexos. Desde a década de 70, os computadores vem seguindo a lei de Moore e dobrando de desempenho a cada 18 meses. Assistir um DVD, que seria algo impensável usando um 386, é brincadeira de criança para um processador atual. Por outro lado, quando foi o último grande avanço em se tratando de vídeo analógico?
Assim como áudio, imagens, texto, etc. trabalhar com vídeo digitalizado traz grandes vantagens. Não se perde qualidade ao tirar cópias ou editar o original. A qualidade não se degrada com o tempo, ao contrário do vídeo gravado em fitas e é possível arquivar e manipular os arquivos com muito mais facilidade. Não é à toa que o SBT está investindo pesado para digitalizar seu acervo de 100.000 horas de programação.
Depois das vantagens de se trabalhar com vídeo digitalizado, cabe falar um pouco sobre os problemas. Imagine um vídeo com resolução de 720 x 576 e 16 bits de cor. Sem compressão, teríamos 1,35 MB por quadro, com 25 quadros por segundo teríamos incríveis 33,75 MB/s! Mesmo 4 HDs IDE em RAID 0 teriam dificuldades em transmitir um fluxo de dados tão grande. Isso sem contar que duas horas de filme neste formato consumiriam incríveis 243 GB. Novamente, seriam precisos 4 HDs em RAID, agora para armazenar o filme.
O trabalho do processador, por outro lado, seria muito pequeno pois ele teria apenas que enviar o vídeo para a placa de vídeo, não precisaria fazer nenhum trabalho de decodificação.

Compressão de vídeo

Já que em qualquer PC o processador é muito mais rápido do que os HDs, nada mais lógico do que compactar os vídeos. Assim, diminuímos o tamanho dos arquivos, junto com a necessidade de HDs muito rápidos em troca de uma parte do desempenho do processador. É justamente neste idéia que se baseia o MPEG, o formato usado no DVD e em várias outras aplicações.
O MPEG trabalha aplicando dois tipos de compressão. A primeira é baseada nas cores, o algoritmo procura por agrupamentos de pixels com a mesma cor e os substitui por um único código, algo parecido com o usado no formato GIF. Com esta primeira camada de compressão já é possível compactar os vídeos numa razão de mais ou menos 1/3. Já é um grande ganho, mas ainda não é o suficiente para colocar duas horas de filme em um DVD.
A segunda etapa da compressão é um pouco mais inteligente. A imagem é dividida em pequenos blocos de 16 x 16 pixels cada um, chamados de macro blocks. Ao invés de simplesmente atualizar toda a imagem a cada quadro, são mudados apenas os blocos que foram alterados de forma perceptível entre um quadro e outro.
Veja um exemplo abaixo. Estes são três quadros do Toy Story 2, onde o Buzz está falando algo. Note que em três quadros, quase não houve movimentação. Ele apenas mexeu um pouco a boca e a cabeça. O restante do quadro continua idêntico:
Usando vídeo sem compressão, cada quadro seria uma nova imagem. Mas, graças ao MPEG, são capturadas apenas as diferenças entre os quadros. Mesmo em cenas com movimentação rápida é raro serem alterados mais do que 20 ou 30% dos macro blocks a cada quadro da imagem.
Somados, os dois modos de compressão permitem comprimir o vídeo de 243 GB que tínhamos originalmente, a ponto dele poder ser armazenado em único DVD. Claro, que o processo resulta em alguma perda, como sempre temos ao comprimir uma imagem em JPEG, mesmo escolhendo mante-la com 90 ou 95% da qualidade, por exemplo. Mas, neste caso, o benefício fala mais alto, já que mesmo com a compressão um DVD tem uma imagem incomparavelmente superior ao de uma fita VHS. Se não fosse por este recurso, não haveria DVD.
O MPEG divide-se em três formatos, chamados de MPEG 1, MPEG 2 e MPEG 4.
O MPEG 1 é o formato mais antigo, lançado em 92, que previa a criação de vídeos com qualidade de fitas VHS. Graças a isto, a resolução está limitada a 352 x 288 e o audio a 48 kHz. Os vídeos em MPEG 1 têm um bit-rate no máximo 3 megabits por segundo, apesar do mais usado ser apenas 1380 kbits, que permite gravar pouco mais de uma hora de vídeo em um CD comum. Este formato ainda é muito usado por muitas placas de captura de vídeo, pois graças à baixa resolução é preciso pouco poder de processamento tanto para compactar quanto para exibir o vídeo. Infelizmente, a qualidade também não é das melhores.
O MPEG 2 é a evolução deste formato, que permite resoluções mais altas, de até 1920 x 1052, apesar dos 720 x 576 do DVD serem o modo mais utilizado. O áudio também foi melhorado, passou a ser de 96 kHz e com suporte a até 8 canais.
Apesar do algoritmo de compactação no MPEG 1 e 2 ser fundamentalmente o mesmo, o MPEG 2 trouxe algumas melhorias importantes, como por exemplo a capacidade de misturar trechos de qualidades diferentes dentro de um mesmo vídeo. Isso permite que sejam usados menos bits nas cenas com pouco movimento e mais bits nas cenas de ação. Isso mantém o vídeo uniforme e diminui bastante o tamanho do arquivo final.
O problema é que quanto maior a resolução, mais pesado é o trabalho de codificação e decodificação do vídeo. Isso explica por que é necessário um Pentium II 350 para assistir filmes em DVD com qualidade, sem a ajuda de uma placa decodificadora.
MPEG 4

O MPEG 2 possibilita uma qualidade de imagem fantásticas, mas os arquivos ainda são grandes demais para várias aplicações, como por exemplo, transmissão de vídeo pela Internet. Mesmo com uma conexão via ADSL a 256 k, demorariam pelo menos dois dias para baixar um vídeo de duas horas com qualidade de DVD.
Aproveitando esta lacuna, surgiram formatos como o Real Vídeo e o Windows Media, que geram arquivos de baixíssima qualidade, mas que em compensação podem ser assistidos via streaming usando um simples modem de 56k. Mas, uma tela do tamanho de um tijolinho de lego não é algo muito empolgante, o ideal seria algo com uma qualidade próxima à do DVD. Surgiu então o MPEG 4.
Este formato usa um sistema de compactação bem mais inteligente que o do MPEG 2, pois além de trabalhar atualizando apenas as partes da imagem que foram modificadas é capaz de tratar partes da imagem como objetos.
Abaixo está um exemplo de transição de quadros onde este sistema funciona muito bem. Veja que o Buzz move-se para a direita e mexe a cabeça, mas o restante do corpo se mexe muito pouco. No MPEG 2 toda a parte da imagem que se movimenta seria trocada no quadro seguinte. No MPEG 4 são trocadas apenas as partes que se movem. Além do Woody e do fundo, as partes do Buzz que se moveram, mas não sofreram modificação entre os quadros seriam mantidas:
Este sistema funcionaria ainda melhor em uma cena com um objeto em movimento, um carro indo de um canto ao outro da imagem por exemplo. Tanto o fundo, quanto a imagem do carro seriam salvos e o algoritmo se encarregaria de simplesmente mover o “objeto carro” como se fosse um vetor de uma imagem do Corel Draw. Veja que para isso funcionar é preciso desprezar mudanças sutis nos objetos. Uma pequena variação de luminosidade por exemplo, seria ignorada. É mais uma pequena perda de qualidade em relação a um vídeo em MPEG 2.
Este ganho em termos de compactação é ampliado pela versatilidade permitida no MPEG 4. É possível por exemplo compactar o áudio separadamente do vídeo. Com isto, você pode compactar o áudio em MP3 e diminuir consideravelmente o tamanho total do arquivo.
Outro recurso interessante é a possibilidade de escolher qualquer bit-rate. Na prática, isto significa que você pode gerar vídeos do tamanho que quiser. Claro que quanto menor o arquivo, pior a qualidade, mas é possível chegar a extremos, como transformar um filme de duas horas num arquivo de 20 MB (lembra-se do tijolinho de lego? :-)
Em comparação com o DVD, é possível compactar o vídeo numa razão de 1/3 sem ter uma perda muito grande na qualidade. É por isso que muitos filmes em Divx;-) costumam vir em dois CDs, que juntos têm pouco menos de 1/3 da capacidade de um DVD. Também é comum vermos filmes com 600 ou 700 MB, que podem ser armazenados em um único CD (no caso dos de 700 MB seria necessário um CD de 80 minutos), mas neste caso já há uma grande perda de qualidade.
Seria possível ainda compactar um vídeo de duas horas, com qualidade semelhante à de uma fita VHS em um arquivo de 200 ou 300 MB.
Na verdade, o Divx;-) usa o MPEG 4, a diferença é que os codecs e todos os programas que precisa para editar e assistir os vídeos estão disponíveis gratuitamente pela Net.
Você pode baixar o Virtual-Dub, que pode ser usado para editar e compactar os vídeos, juntamente com os Codecs necessários através dos links abaixo:
Divx codec:
http://www.downloads-guiadohardware.net/download/divx/DivX-codec-311a_is2.exe
MP3 Codec:
http://www.downloads-guiadohardware.net/download/divx/MP3_codec12.zip
Angel Potion Codec:
http://www.downloads-guiadohardware.net/download/divx/codec-apmpg4v1-702.exe
Virtual_Dub:
http://www.downloads-guiadohardware.net/download/virtualdub14c.zip
O Divx possui dois codecs, chamados de High Motion e Low Motion. No Virtual Dub você pode escolher entre um ou outro clicando em “Video” e em seguida em “Compression...” . Escolha entre Divx Low e Divx High.
Como o nome sugere, o codec Low Motion é mais indicado para filmes com poucas cenas de movimentação, pois ele usa um bit-rate fixo. Isto significa que tanto numa cena com alguém parado falando, quanto em outra com um avião explodindo, será reservada a mesma quantidade de dados por segundo de vídeo. A primeira cena ficará perfeita, enquanto a segunda virará um borrão.
No codec Fast Motion não se estabelece um bit-rate fixo, mas sim um bit-rate máximo. O algoritmo mantém uma relação entre o número de cenas de movimentação rápida e de movimentação lenta, e ajusta o bit-rate de acordo com a cena, para que todas tenham uma qualidade aceitável. Em compensação, é complicado calcular o tamanho final do vídeo, já que o bit-rate muda a cada cena, respeitando apenas o limite máximo.
Uma terceira opção é gerar dois vídeos separados, um compactado usando Low Motion e outro usando Fast motion e em seguida usar o Make Film para junta-los. Neste caso, caso o objetivo final fosse gerar um arquivo de 600 MB, você poderia gerar um arquivo de 400 MB usando o Low motion e outro de 1 GB usando o Fast Motion. Ao abrir o Make Film você estabelece que o arquivo final deverá ter no máximo 600 MB, aponta os dois arquivos e o programa se encarrega de juntar as melhores cenas de cada formato, gerando um arquivo misto, de melhor qualidade.
Existe apenas um pequeno problema com esta brincadeira toda, que é o tempo que os vídeos demoram para serem compactados. Um vídeo em MPEG 2 de duas horas, com qualidade de DVD, demora cerca de 14 horas para ser compactado em MPEG 4, usando o Virtual Dub, num Pentium III 600. Se você tiver um processador mais rápido, o tempo irá diminuir proporcionalmente, mas mesmo assim ainda será bastante. Caso pretenda usar o Make Film, o tempo necessário triplica, pois você precisará gerar três vídeos no total.
Entendendo o DVD

Com o lançamento do CD, que está aposentando definitivamente os discos de vinil e fitas K-7, tivemos aberto o caminho para o lançamento do DVD, “Digital Versatile Disk” ou disco digital versátil. O DVD está para as antigas fitas de vídeo VHS assim como CD está para as fitas K7. Como os vídeos são armazenados em formato digital, é possível assistir o mesmo filme inúmeras vezes sem que haja qualquer degradação, como ocorre nas fitas de vídeo.
A qualidade de imagem também é incomparável: a resolução é maior e a fidelidade de cores muito superior. Para você ter uma idéia, numa fita de vídeo VHS temos apenas 240 linhas horizontais de resolução, enquanto no DVD temos 500 linhas. Também são permitidos vários outros recursos, como várias opções de legenda e dublagem.
Originalmente, o DVD foi concebido para armazenar filmes e substituir as fitas de vídeo comuns. Apesar de grande, a capacidade de um CD comum é suficiente para armazenar apenas poucos minutos de vídeo com boa qualidade, enquanto um DVD pode armazenar mais de 2 horas de vídeo com 500 linhas horizontais de resolução, mais do que o dobro da resolução de um vídeo cassete comum. Além da maior resolução, temos uma fidelidade de cores muito superior, semelhante à do cinema. Outro recurso interessante é a possibilidade de serem gravadas 8 dublagens e até 32 opções de legenda junto com o filme.
Além da imagem, temos também melhorias na qualidade sonora. No DVD temos compatibilidade com os padrões Dolby's AC3 Surround Sound e MPEG-2 audio. Os players também incluem um decodificador que assegura a compatibilidade com o padrão Dolby ProLogic Surround Sound, este último o mesmo sistema utilizado nos cinemas, onde temos 6 canais de som. As falas vem do canal central, as músicas vem dos canais situados à esquerda e à direita, os efeitos sonoros vem de trás e existe mais um canal auxiliar para graves, que são tocados por um subwoofer posicionado atrás do espectador.
Usando conjuntos de seis caixas, seja num home theater ou numa placa de som que suporte este recurso, a qualidade do som é muito superior ao do stereo comum, realmente imersiva. Mesmo utilizando um par de caixas acústicas, ou uma televisão comum, é possível beneficiar-se de boa parte dos efeitos; o som já ficará melhor do que numa fita VHS, mas sem comparação com o gerado por um conjunto de 6 caixas. Veja que o suporte não é obrigatório, o padrão Dolby Digital prevê vários formatos de áudio, mono, dual mono, stereo, Dolby Surround stereo, etc. e é possível usar qualquer um destes formatos, fica à escolha do estúdio que produzir o título.
Outro avanço diz respeito à dimensão das imagens. A grande maioria dos filmes atuais são gravados para serem exigidos nas telas de cinema, que são bem mais largas que a tela de uma televisão. Enquanto na TV a proporção da tela é de 4 x 3, o formato dos filmes é de 16 x 9 (o mais comum) ou em alguns casos 20 x 9.
Quando um filme é convertido para o formato VHS, os cantos da imagem são cortados, ou mesmo a imagem é “exprimida” para que a imagem “caiba” na tela de TV.
Porém, no DVD o filme mantém sua formatação original; se você utilizar uma EDTV (as telas de alta resolução e proporção de 16 x 9 usadas nos home theaters) o filme será exibido em seu formato original, caso esteja usando uma TV comum os cantos serão cortados, porém a conversão será feita pelo próprio aparelho. Em geral também existirá a opção de assistir os filmes no formato letterbox, com duas faixas pretas nos cantos superior e inferior da imagem, onde perde-se parte da resolução horizontal da tela, mas é mantido o formato original da imagem. No caso de uma TV PAL teremos 432 linhas horizontais para a exibição do filme e 72 linhas perdidas em cada faixa. Numa TV NTSC teremos apenas 360 linhas para o filme e 60 em cada faixa. Existem também casos de DVDs de duas faces, como mesmo filme gravado em formato 16 x 9 em uma face e em formato 4 x 3 na outra.
Filmes produzidos no formato 20 x 9 também serão gravados no DVD mantendo o formato original. Neste caso, mesmo usado uma EDTV terá de ser usado o formato letterbox, mas de qualquer forma a perda será muito menor do que numa TV comum.
Mais um recurso interessante é a possibilidade de armazenar a mesma cena vista sob vários ângulos diferentes. O espectador poderia então mudar o angulo de visão livremente. Este recurso seria interessante para gravações de jogos de futebol por exemplo. Já existem também alguns filmes que utilizam este recurso como o Ghostbusters SE e Terminator 2 SE, além é claro de alguns filmes eróticos.
Uma limitação é que, como temos no mundo TVs PAL e NTSC, é preciso que os vídeos sejam formatados para um ou outro padrão, assim como as fitas de vídeo. Ao assistir os DVDs no micro, não existe este problema, mas ao usar uma televisão temos o mesmo problema dos video cassetes e vídeo-games. Existem muitos players que são compatíveis com ambos os padrões, bastando escolher qual usar numa chave, porém também temos jogadores de um time ou de outro.

Capacidade de armazenamento

Existem 4 tipos de DVD, que diferem na capacidade. O DVD 5 é capaz de armazenar 4.7 GB de dados ou 133 minutos de vídeo na resolução máxima. Na verdade, 133 minutos de vídeo ocupam apenas 3.5 GB; os 1.2 GB restantes são reservados para áudio. Cada dublagem de 133 minutos ocupa 400 MB, o que permite incluir até três dublagens junto com o filme num DVD de 4.7 GB. Porém, é possível armazenar mais filme utilizando apenas uma dublagem ou então degradando a qualidade de imagem. Usando apenas uma dublagem é possível armazenar cerca de 160 mim de filme em qualidade máxima ou cerca de 9 horas caso o vídeo seja compactado com qualidade equivalente à de uma fita VHS.
O DVD 10 utiliza a mesma tecnologia do DVD 5, mas nele são usados os dois lados do disco, dobrando a capacidade. Temos então 9.4 GB de dados ou 266 minutos de vídeo em qualidade máxima com três dublagens. Temos também o DVD 9 e o DVD 18, que são capazes de armazenar respectivamente 8.5 e 17 GB de dados.
O único problema com o DVD 10 e do DVD 18, é que, como são gravados dados nos dois lados do disco, é preciso virar o disco quando se chega no meio do filme, como num toca-fitas. No caso de DVDs com dados, também é preciso virar o disco para acessar os dados gravados no outro lado.
Fisicamente um DVD é muito parecido com um CD comum, a diferença é que os sulcos na mídia são bem menores e mais próximos uns dos outros.
Enquanto no CD cada bit óptico mede 0.83 nanômetros, de comprimento e 1.6 nm de largura, num DVD cada ranhura mede apenas 0.4 nm x 0.74 nm, permitindo gravar muito mais dados no mesmo espaço físico. O processo de fabricação também é o mesmo: criar um molde de vidro, gerar os negativos de metal, criar os moldes de gravação e finalmente prensar os DVDs, a diferença fica por conta apenas da maior precisão.
A idéia de aumentar a densidade e a quantidade de discos, é a mesma usada para aumentar a capacidade dos discos rígidos. Até aí não temos nenhuma grande inovação, apenas uma evolução natural do CD-ROM. Porém, como estamos lidando com uma mídia óptica, surgiu a idéia de sobrepor duas camadas de dados, variando o foco do laser de acordo com a camada a ser lida.
Nesta tecnologia, a primeira camada de dados é feita de material semitransparente, enquanto a segunda, de material que não permite a passagem de luz. As duas camadas podem então ser lidas aleatóriamente, simplesmente variando o foco do laser de leitura.
Usando esta tecnologia, foi desenvolvido o DVD 9, que é capaz de armazenar 8.5 GB de dados, quase o dobro de um DVD comum. Usando as duas faces do disco, foi possível dobrar a capacidade do disco, chegando aos 17 GB do DVD 18. Todos os drives de DVD, assim como todos os DVD-Players domésticos são compatíveis com os discos de duas camadas, pode ficar descansado quanto a isso.

Padrão
Capacidade
Lados usados
Camadas
DVD 5
4.7 GB
1
1
DVD10
9.4 GB
2
1
DVD 9
8.5 GB
1
2
DVD 18
17 GB
2
2
O uso de duas camadas de dados sobrepostas no DVD, é o primeiro uso em larga escala da holografia para armazenamento de dados. Esta técnica já vem sendo desenvolvida ha cerca de 15 anos, e usa diferentes focos de laser para ler dados gravados numa mídia tridimensional.
Para tornar mais clara esta idéia, imagine que um ponto minúsculo possa armazenar um bit 1 ou 0. Numa mídia bidimensional, como um CD-ROM, teríamos uma única camada de pontos. Se, por exemplo, cada ponto medisse 1 nanômetro (milionésimo de metro), em um centímetro quadrado poderíamos ter 100 milhões de pontos.
Se por outro lado, fizéssemos a sobreposição de várias camadas, formando um cubo, poderíamos armazenar muito mais dados. Em um centímetro cúbico por exemplo, caberiam 1 trilhão de pontos, já que teríamos sobrepostas 10 mil camadas de 100 milhões de pontos.
Para ler as informações gravadas neste cubo, usaríamos um laser, variando seu foco para alcançar qualquer ponto do cubo, usando suas coordenadas x, y e z (profundidade).
Claro que é muito mais difícil implementar esta técnica na prática do que na teoria, mas podemos esperar para o futuro, discos ópticos com cada vez mais camadas sobrepostas, alcançando capacidades inimagináveis de armazenamento.
Desempenho: Um CD-ROM de 1x é capaz de ler dados a 150 KB/s, o suficiente para tocar um CD de música. Como no DVD precisamos de uma velocidade muito maior para manter a exibição de vídeo em tempo real, a velocidade padrão ficou em 1.1 MB/s, um pouco mais do que um CD-ROM 6x. Como aconteceu nos CD-ROMs, não demorou para surgirem leitores mais rápidos; atualmente são comuns drives de DVD de 5x, que possuem uma velocidade de leitura semelhante a um CD-ROM de 44x, com a tendência de surgirem unidades cada vez mais rápidas. Existem tanto leitores de DVD para uso doméstico que são ligados à televisão como um vídeo cassete, quanto DVDs que são usados no micro. Para evitar qualquer confusão, apartir daqui vou usar o termo “DVD-Player” quando me referir aos leitores domésticos e “Drive de DVD” quando me referir aos leitores de DVD para micro.
Correção de erros: Num CD de música temos um código bem fraco de correção de erros, composto apenas pelos dados do subcanal Q. No caso do DVD de vídeo, temos códigos de correção de erros bem mais eficientes, o que torna os DVDs menos susceptíveis a erros de leitura devido a riscos e arranhões do que os CDs de música, mesmo possuindo uma maior densidade. No caso de DVDs com dados, os códigos são os mesmos usados num CD de dados, por isso não existe esta vantagem.

Decodificação

O formato de vídeo MPEG-2 utilizado nos DVDs é um formato de vídeo compactado. Isto significa que, antes do vídeo poder ser exibido, é preciso decodificá-lo. Esta tarefa exige um grande poder de processamento e pode ser tanto feita através de um programa (software), quanto através de uma placa decodificadora (hardware).
Para fazer a decodificação via software, você só precisará instalar um programa específico. Alguns exemplos são o Cyberlink PowerDVD, Ravisent Cinemaster e Intervideo WinDVD. A maioria dos drives de DVD comprados na caixa virão com pelo menos um software decodificador, mas estes também podem ser comprados separadamente.
O problema é que neste caso é preciso um processador poderoso para assistir os vídeos com qualidade; no mínimo um Pentium II 350 ou K6-2 400 com 64 MB de RAM. Você até poderá assistir os filmes em um micro mais simples, porém a qualidade ficará comprometida: a quantidade de quadros por segundo irá cair, o som ficará distorcido, a imagem perderá qualidade, etc.
Uma segunda opção para quem não tem um processador tão parrudo, é usar uma placa decodificadora. A maioria dos Kits DVD à venda, como o Creative Dxr2 já trazem a placa decodificadora, mas também é possível comprá-la separadamente. Assim como uma placa de vídeo 3D, a placa decodificadora inclui um processador dedicado e memória RAM. A placa decodificadora trabalha em conjunto com a placa de vídeo, sendo usada apenas para decodificar os filmes, assim como uma Voodoo 2, que é utilizada apenas quando é preciso processar gráficos 3D.
A instalação não é diferente da de uma placa de vídeo. Ao instalar a placa decodificadora e inicializar o Windows, será detectado o novo hardware, bastando fornecer os drivers que acompanham a placa.
Existem dois tipos de placas decodificadoras, chamadas de placas Analog Overlay e Digital Inlay. Apesar de ambas realizarem a mesma tarefa, diferem na maneira como a fazem.
As placas que trabalham no sistema de Analog Overlay possuem uma saída e uma entrada de vídeo. A placa de vídeo é conectada à entrada e o monitor à saída. A placa recebe os dados lidos pelo drive de DVD, processa o sinal e prepara uma imagem analógica com o filme a ser exibido. No capítulo sobre monitores vimos que as placas de vídeo atuais enviam sinais analógicos para o monitor. A placa então apenas acrescenta o sinal analógico com o vídeo processado e envia tudo para o monitor, na forma de um único sinal. Neste esquema praticamente tudo é feito pela placa decodificadora, permitindo que os filmes possam ser assistidos com qualidade até mesmo em um Pentium 100. Algumas placas trazem como requisito mínimo um mero Pentium 75. As placas analógicas são as mais comuns nos Kits DVD, justamente por exigirem menos hardware e apresentarem menos incompatibilidades.
As placas Digital Inlay por sua vez fazem o processamento do vídeo, mas o enviam de forma digital para a placa de vídeo através do barramento PCI. O sinal então é processado e incorporado à imagem a ser enviada para o monitor. Apesar de em teoria este esquema permitir imagens um pouco melhores (já que não existe o tráfego de sinal analógico entre a placa de vídeo e a placa decodificadora), exige um processador bem mais poderoso, no mínimo um Pentium 166. Este tipo de placa decodificadora é relativamente raro.
A maioria das placas de vídeo 3D à venda atualmente (na verdade praticamente todas), executam um tipo parcial de decodificação via hardware. Algumas partes das tarefas de descompressão, como o “motion compensation” e o “inverse cosine transform” podem ser executadas pela placa de vídeo, bastando que para isso haja suporte por parte do chipset de vídeo. Usando drivers de vídeo adequados, a placa de vídeo pode realizar estas tarefas, diminuindo a carga sobre o processador quando estiver decodificando via software. O ganho fica em torno de uns 30%, permitindo assistir os filmes com qualidade em algo como um 233 MMX.


DVD-R e DVD-RAM

Já existem também DVDs graváveis e regraváveis. Apesar dos gravadores de DVD e mesmo das mídias ainda estarem muito caras, os preços vão cair vertiginosamente com a popularização destas tecnologias. Porém, além do preço ainda existem várias outras limitações. A capacidade de armazenamento é menor do que as mídias prensadas e, pelo menos por enquanto, vários leitores são incompatíveis com as mídias gravadas. As capacidades de armazenamento são:
DVD-R: 3.95 GB em mídias de face simples e 7,9 GB em mídias de dupla face.
DVD-RAM (regravável): 2.58 G em mídias de face simples e 5.16 GB em mídias de dupla face.
*Até o momento não existem mídias graváveis com duas camadas.
Veja que os gravadores de DVD permitem gravar dados, ou duplicar DVDs com dados ou filmes (usando o software adequado e respeitando as capacidades máximas claro). Para gravar filmes de uma fita VHS para o DVD você precisará também de uma placa de vídeo com entrada de vídeo, um videocassete e programas para gravar o filme em formato MPEG 2.
Inicialmente será preciso gravar o filme no disco rígido para depois gravar o DVD. Como o processo de compactação em MPEG 2 demanda muito processamento, muito mais do que necessário para tocar os filmes, você precisará de um micro topo de linha para esta tarefa.
Um equipamento assim não vai sair muito barato, você vai acabar gastando uns 4.000 dólares (comprando no mercado cinza claro) em micro, placa de captura de vídeo, leitor e gravador de DVD fora o que for gastar com os programas de gravação. Mas, se você pretender trabalhar no ramo, pode ser um bom investimento, pois dentro de alguns anos, quando o DVD tornar-se realmente popular vai haver uma grande demanda de gente querendo passar fitas de vídeo VHS para DVD. As emissoras de televisão também estão começando a trabalhar com vídeo em formato digital, e já existe uma grande procura por bons profissionais nessa área. Mas, de qualquer forma, até o final de 2001 estes equipamentos já estarão bem mais acessíveis. Você escolhe se prefere a pressa ou a economia.
Os procedimentos são basicamente os seguintes:
1-Digitalizar o vídeo usando a placa de captura de vídeo e o programa adequado (você pode começar usando o que acompanha a placa) Para uma fita VHS inteira você vai precisar de um HD bem grande.
2- Compactar o vídeo no formato MPEG 2 (tome o cuidado de usar frame rate de 29.97). Para isto você vai precisar de outro programa, alguns exemplos são o Digigami MegaPeg (http://www.digigami.com) PixelTools Expert-DVD (http://www.pixeltools.com/) e o Vitech MPEG Toolbox-2 (http://www.vitecmm.com/)
3- Compactar o áudio no formato Dolby Digital. Para melhor qualidade use o formato PCM com 48 kHz, porém você pode usar um bit rate menor caso não tenha espaço em disco suficiente ou estiver com pressa. Alguns programas para esta tarefa são: Microcosmos MPEG SoftEngine/Audio (http://www.microcosmos.de/), PixelTools Expert-Audio (http://www.pixeltools.com/) e o Sonic Foundry Soft Encode (http://www.sonic.com/).
4- De posse dos arquivos compactados de áudio e vídeo, você precisa usar um programa de criação de DVDs. O programa irá formatar os arquivos do modo que devem ser gravados e lhe permitirá criar os menus interativos. Alguns programas para isso são: NEC DV Editor (http://www.nec-global.com/) Philips DVD-Video Disc Designer (http://www.md-mpeg.philips.com/mpeg/products.htm) Sonic DVDit SE (http://www.sonic.com/) e o Vitech
DVD Toolbox (http://www.vitecmm.com/)
5- Terminando é só gravar no DVD-R.
*Ainda não existem aparelhos que gravem diretamente da televisão para o DVD, pois para compactar vídeo em tempo real seria preciso um equipamento muito poderoso, o que sairia caro. Neste aspecto os videocassetes comuns ainda são mais práticos.


As regiões

Uma das grandes preocupações da indústria cinematográfica, é manter o cronograma de lançamentos dos filmes nos cinemas e em vídeo nos diversos países do mundo. Normalmente os filmes são lançados primeiro no mercado norte-americano e em seguida legendados ou dublados e lançados sucessivamente nos demais países do mundo. Isto significa que muitas vezes, um filme que só agora está entrando em cartaz nos Cinemas do Brasil já foi lançado em vídeo a um bom tempo nos EUA. A história fica ainda mais complicada no caso de filmes feitos em parceria entre duas ou mais gravadoras, onde normalmente cada uma fica com os direitos de distribuição em uma parte do mundo.
Para evitar que os filmes lançados em DVD possam ser assistidos fora da área onde foram lançados, os fabricantes criaram o recurso de zoneamento, dividindo o mundo em 6 regiões, numeradas de 1 a 6. O Brasil faz parte da zona 4, junto com o restante da América Latina, Austrália e Oceania. Os DVD-Players destinados a uma região não lêem DVDs destinados a outras regiões.
O recurso de zoneamento é formado por uma combinação de hardware e software. O número da região é gravado no DVD junto com o filme, enquanto o DVD-Player possui alguns circuitos especiais capazes de ler os dados referentes à região e bloquear a leitura do disco caso o disco destine-se a uma região diferente do Player.
Claro que os fabricantes têm todo o direito de proteger seus investimentos, porém, nós como consumidores também temos o direito de não concordar com este tipo de limitação e de usar algum artifício para quebrar os fracos sistemas de segurança. Como ainda não existe nenhuma lei que impeça isso, só resta o livre arbítrio de cada um.



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